Já pensou se não houvesse Mídia Paga, como Tracionar??
Estes dias me fizeram esta pergunta. Israel, se não existisse anúncios no Meta ou no Google o que você faria? Uai, sendo bem mineiro hehehe Investiria em testar outros canais de tração!
Sim, existem pelo menos 19 canais que você pode usar para tracionar uma startup, empresa ou projeto que esteja desenvolvendo. Não sabia??
Quando eu atuava somente com Marketing Digital já utilizava mais de um canal. Agora como Growth Hacker temos literalmente um canivete suíço de opções para trabalhar.

Nem todos vão funcionar com seu negócio. Alguns, podem te surpreender com resultados inesperados, tanto pro bem quanto pro mau.
Esse foi um dos primeiros livros que comprei há uns bons 5 ou 6 anos atrás.
Dá pra ver que ele está bem usado né?
Os autores são Gabriel Weinberg e Justin Mares.

Foi através deste livro que eu encontrei o Guilherme Negri da Tração Online num podcast sobre o livro.
Mal sabia eu que alguns anos depois eu iria trabalhar com ele, Dalker Walter Alexandre Ferrari e a querida amiga de anos Juliana Silva.
Uma honra ter trabalhado com vocês <3
Mas vamos aos canais de tração. Lembrando que eu organizei aqui da minha cabeça a medida que vou contando um pouco de história para vocês!
1. Blogs Especializados
Eu sou velho hehehe Já tenho mais de 15 anos atuando no Digital.
Isso significa que eu fui da primeira turma de influenciadores, quando criei e escrevi muitos anos no Midiasblog. T
ambém usava o bom e velho Twitter que na época só permitia 140 caracteres MESMO. Saudades dos amigos Tarcizio Silva Ernani Rocha Marcel Ayres Patrícia Moura Andre Telles entre muitos outros que colaboravam com o conteúdo do blog. Desculpa não lembrar de todo mundo. Marquem nos comentários de quem lembrarem, por favor!
Mas enfim, o Midiasblog era um blog super de nicho, especializado para quem atuava com Mídias Sociais que na época era o auge do Marketing Digital.
Já o Pergunte Ao Urso do Marcelo Vitorino era um blog super popular, mas que também focava em relacionamentos.
2. Search Engine Optimization (SEO)
Ná época que escrevia em blogs a gente se gabava de ter pagerank 5 e sabia da importância de ter um site e blog bem otimizados para o tráfego orgânico. Então, nessa época, eram blogs especializados e otimização para entrar em vertentes que estavam o público que queríamos impactar e o foco era no tráfego orgânico e nas mídias sociais.
3. Publicidade
Em 2008 eu me formei no curso de Publicidade e Propaganda da FURB, onde conheci o grande amigo Gabriel Marante, Cintia Cardozo o Rui Fontoura.
Me lembro também do Ariel Gajardo que era mais a frente do seu tempo e já falava em Marketing Viral e Relações Públicas não Convencionais (o famoso Marketing de Guerrilha).
Lá eu aprendi a boa (e antiga!) publicidade. Anúncios em revistas e jornais, comerciais de TV, spots de rádio, outdoor, etc.
Inclusive meu TCC foi sobre a Lei Cidade Limpa que impedia o uso sem restrição de Outdoors e placas tradicionais amontoadas em casas e terrenos.
Hoje não tenho preconceitos e apesar do Digital funcionar muito bem não dá para ignorar a Publicidade e os Anúncios Offline.
4. Relações Públicas não Convencionais
É o famoso Marketing de Guerrilha. Lembro muito bem do case muito falado na época que os jogos de futebol tinham exclusividade com emissoras de TV e as emissoras tinham os patrocinadores oficiais do Futebol. No caso, a Brahma não era a patrocinadora oficial mas deu para todos os torcedores na entrada do estádio um dedo gigante de papelão com o nº 1 que fazia parte do slogan. Bons tempos hehehe.
5. Anúncios Offline
Já houve uma época que a Publicidade e os Anúncios Offline levavam a maior parte da fatia do investimento publicitário sabia? Juro por Deus! Mala Direta, anúncios em páginas amarelas…Hoje, o domínio é da internet, mídia paga e influenciadores. Mas não podemos descartar jamais os velinhos hehehe.
6.Search Engine Marketing
Para quem já conhecia o conceito de tráfego orgânico e palavras chaves do SEO com a evolução do Google como mecanismo de pesquisa logo veio o Google Adwords que hoje é só Google Ads.
Você pode comprar palavras chaves que quando pesquisadas o seu anúncio é exibido. Mas você só paga se houver o clique no seu anúncio.
Uma revolução.
Hoje temos o Google quase que perdendo seu posto para inteligências artificiais e mídias sociais como Youtube e TikTok sendo usados como mecanismos de pesquisa e o Bing já não é mais tão irrelevante como era antes. Eu sou do tempo do Cadê? e do Yahoo. Vamos mudar de assunto…hehehe
7.Social Ads e Display Ads
Quando a internet começou a se popularizar no Brasil, começamos a vender espaços em blogs com banners estáticos para ganhar com o Adsense. Depois o Facebook foi crescendo e dominando o mundo e sua plataforma de anúncios ficou gigante e ai sim, passamos a ter o Social Ads que são os anúncios em mídias sociais. Twitter, Youtube, Facebook, Instagram, TikTok, Pinterest, Waze.
Ainda hoje, existem profissionais que não sabem fazer nada além de META Ads foi o que me levou a escrever esse conteúdo.
8.Marketing de Conteúdo
Com a popularidade dos anúncios em sites, mídias sociais e o Social Ads a competição pela atenção das pessoas ficou cada vez maior.
Então, surgiu uma empresa chamada Hubspot que divulgou o termo Inbound para o mundo.
Agora, os anúncios vinham dentro de peças de conteúdo, como artigos de blog, postagens de mídias sociais e materiais ricos, como lives, ebooks, planilhas e kids contendo todas essas peças juntas.
Aqui, a segmentação da base e o envio de mensagens cada vez mais personalizadas também cresceu muito, pois informação genérica costuma não dar resultado.
9.Email Marketing
Porém, ainda temos pessoas que utilizam bases de emails captadas em diversos lugares para fazer o disparo para toda a base sem ter um conteúdo personalizado.
Email marketing não deixa de ser um canal importante. Mas para funcionar, precisamos ter ciência do interesse de quem deixou o email, se tem autorização para o envio de mensagens com foco em publicidade e vendas.
10.Marketing Viral
Hoje, todo mundo sabe da importância de ter um conteúdo seu viralizado.
E existem muitas estratégias para tentar viralizar um conteúdo.
Seja uma treta entre 2 empresas ou dois influenciadores. Seja um fato extremamente curioso ou absurdo que faz com que as pessoas compartilhem muito aquele conteúdo.
Também é um canal que pode e deve ser explorado.
11.Criação de Comunidades
2 empresas muito grandes ficaram conhecidas por levar a criação de comunidades a excelência!
Rock Content e Hotmart.
Empresas mineiras que criaram comunidades de redatores especializados em vários assuntos produzindo conteúdos de topo, meio e fundo de funil.
E no caso da Hotmart, profissionais criando produtos digitais sobre seus talentos e pessoas que possuem relevância em determinado segmento vendendo produtos de sucesso.
Ter uma comunidade hoje de profissionais do nicho que sua empresa deseja estar em contato seja para vender ou para se relacionar e tracionar seu negócio é muito relevante.
Mas não é fácil.
Exige muito esforço e dedicação na produção de conteúdo e na gestão da comunidade em si.
Mas se eu não tivesse 1 real em mídia paga, começaria a investir esforços aqui.
12.Programas de Afiliados
Se você tem um produto ou serviço que tal treinar e fornecer pessoas para venderem esse produto para você com base numa boa comissão?
Ter um programa de afiliados pode ser sim mais uma boa opção de canal para tracionar suas vendas.
Porém, você precisa já ter validado seu produto, saber qual canal de tração dá certo, quais as dores e compartilhar todos esses dados com seus afiliados para ajudá-los a vender seu produto.
E claro que alguns deles vão descobrir novos meios de vender seu produto. Essa troca de informação é muito importante.
13.Feiras de Negócios
Quais feiras existem especializadas no seu segmento? São de nível regional ou nacional?
Você está presente todos os anos?
Seja com um estande ou com uma ação pontual nos corredores?
Seja patrocinando algum painel de bate papo?
Já conseguiu o mailing dos participantes desta feira?
Lembre-se, é uma oportunidade de numa única vez ter acesso a muitos profissionais e visitantes que possam se interessar pelo seu produto.
14.Eventos Offline
Assim como as feiras, temos eventos offline e até online que você pode procurar fazer parcerias para divulgar seu produto ou serviço, produzir algum tipo de conteúdo para atrair a atenção dos participantes.
Lembre-se, conteúdo relevante vende muito mais que simplesmente um anúncio.
15.Palestras
Esse é um canal de tração muito utilizado pelos profissionais de Growth Hacking e de Marketing Digital.
O próprio Rafael Lassance já disse que usa as suas palestras em evento para converter clientes.
Fazem muitas palestras nos eventos, sejam online ou presenciais.
Dão muito conteúdo de qualidade (nem todos, infelizmente) gratuito e focam em construir autoridade para depois vender suas comunidades e produtos ou serviços.
16.Plataformas Existentes
Hoje nós temos inúmeras plataformas que já tem um tráfego incrível dos mais variados perfis, como iFood, Zé Delivery, Spotify, Deezer, Market Places dos mais variados segmentos, Airbnb, entre muitos outros.
Procure saber quais as opções de anúnciar ou se conectar para divulgar seu produto nas plataformas que já existem e possuem muitos usuários ativos.
17.Engenharia como Marketing
Aqui podemos focar em desenvolver uma api para integrar 2 serviços e facilitar a vida de nossos usuários.
Ou usar a engenharia para divulgar automaticamente um produto ou serviço para visitantes de um site com muitos acessos.
Foi o que fez o Airbnb com o Craig’s List lá no início de suas atividades.
O Craig’s era um site de classificados e quem postava um anúncio de quarto lá recebia um email dizendo que seu anúncio estava disponível também no Airbnb que não era nem um pouco conhecido na época.
18.Desenvolvimento de Negócios (BD – Business Development)
Aqui cabe muitas situações. Mas imagine empresas que tenham sinergia como a Apple e a Nike que lançaram um modelo personalizado de Apple Watch da Nike.
Refita, qual empresa que tenha um público semelhante ao seu que não seja seu concorrente?
Que tal entrar em contato para desenvolver um negócios juntos e uma empresa divulgar a empresa do outro para seu público e as duas ganharem com isso?
19.Vendas
Por último, mas não menos importante.
Sempre devemos trabalhar Vendas em nossos negócios.
Seja com vendedores externos, seja com vendedores internos, com representantes enfim.
Uma empresa sem vendas, não traciona.
Os 19 canais de Tração do livro terminam aqui. Mas eu adiciono mais um, que são os INFLUENCIADORES.
20.Influenciadores
Perceba que lá no começo falei dos blogs especializados.
Hoje, pode ser um TikToker, um YouTuber ou um Instagramer muito famoso.
Use o canal de pessoas influentes que tenham sinergia com sua marca, produto ou serviço para se divulgar.
Aqui pode ter investimento, pode enviar o produto para o influenciar fazer um review e depois devolver ou pagar pelo comentário sincero do influenciador.
Lembre-se, somente o número de seguidores não importa.
Deve-se analisar o engajamento dos seguidores com a conta.
Existe comentários, likes, compartilhamentos?
As vezes interação alta num perfil mediano vale muito mais do que um mega Influencer com uma taxa de engajamento muito baixa.
Bom, vou chegando ao final deste artigo.
Me diz se estão gostando dos meus conteúdos, feedback sempre é bem vindo, ok?
Israel Degasperi trabalha desde 2008 com Marketing Digital. Já trabalhou com grandes nomes do mercado nacional, grandes empresas e muitas startups.
São pelo menos 50 empresas em 10 anos de Consultoria Empresarial.
Atuou como Estrategista de Growth Hacking e Product Owner na única empresa recomendada pela GrowthHackers.com aqui no Brasil, a Tração Online, com um time incrível. Nesta oportunidade atuou com grandes empresas, como: Sólides, Kroton (projeto Consultoria Educação), Outbound Marketing, Evolua Energia, WeCare, Ambisis entre outras.
Além de atuar no mercado Israel sempre atuou como professor e palestrante e já passou por instituições como a Fundação Dom Cabral (BH), IBMEC (BH), UNA (BH), SENAI e SENAC (SP), Faculdade Impacta (SP), Internet Innovation (SP). Já palestrou nos principais eventos do Brasil, como a Conferência de Marketing por Conteúdo organizada pelo Rafael Rez em São Paulo entre muitos outros.
Atualmente dá aula de Search Engine Marketing no IPAM em Portugal, uma tradicional escola de negócios na europa que já conta com mais de 100 edições da sua pós graduação (online e presencial).
ICE SCORE: O que é, como usar, tudo que você precisa saber
No artigo passado, mostrei para vocês como eu faço para gerar ideias de todas as áreas dentro de um projeto, empresa ou startup.
Mas sempre ficam aquelas perguntas:
Por onde eu começo?
Tem muita ideia aqui que não conseguimos fazer agora.
Paramos todas essas pessoas para gerar ideias e agora??
Você se identifica?
Então vem comigo que vou te mostrar como priorizar suas ideias para viraram experimentos e o trabalho de Growth Hacking começar!
ICE = Impact, Confidence, Ease
Impacto:
Avalie com Alto, Médio ou Baixo qual é o impacto que você terá realizando a ideia que foi sugerida.
Se preferir, dê nota 1 para baixo, 3 para médio e 5 para alto.
Desta forma, fica mais fácil fazer uma média de todas as ideias que foram geradas no Bullseye, colocando elas numa planilha onde todos que geraram as ideias votam nas ideias de todo mundo.
Lembre-se, você definiu uma Persona, Dores e Momentos.
Depois você definiu a North Star Metric e quebrou em desafios menores para saber que se estiver alcançando esses desafios estará indo em direção ao seu objetivo principal.
Alinhado com esse objetivo, qual o Impacto que você avalia se conseguir realizar essa ideia?
Confiança:
Você já testou essa ideia antes? Em outro segmento ou no mesmo segmento?
Se você já obteve bons resultados rodando a mesma ideia no mesmo segmento numa empresa diferente você está bem confiante que vai dar certo. Alta ou nota 5 para essa ideia.
Essa ideia costuma dar certo, mas nunca rodei neste segmento. O produto deste cliente tem um ticket médio bem maior, não tenho certeza se vai dar tão certo, então é nota 3
Essa idea é muito diferente de tudo o que já fizemos. Não tenho histórico de dados para avaliar. Então, é nota 1.
Facilidade
Qual é a dificuldade de execução desta ideia? Um artigo de blog é bem mais fácil do que criar uma comunidade certo? Fazer um anúncio no Google Ads na rede de pesquisa é mais fácil que criar um Ebook.
Por isso, é importante você ter um time variado de pessoas gerando as ideias e as mesmas pessoas votando.
O profissional de Marketing, especialista em mídia paga vai votar 5 para criar uma campanha no Google Ads e o Desenvolvedor Backend talvez avalie com 1 ou 3.
Use o Excel para Avaliar as ideias
Aqui no meu caso eu considerei 5 pessoas participando do Bullseye e votando nas ideias. Nas colunas, você pode ou não colocar o nome deles.
Logo abaixo os 3 fatores do ICE Score correspondente aos votos de cada participante.
Se você desejar baixar minha planilha, só clicar no link https://bit.ly/ICEBoraTestar (não precisa preencher nada pra baixar)
E as ideias copiadas dos post-is em linhas na planilha para que todos possam votar. Fiz uma planilha de amostra para vocês que ficou assim.

Linhas = ideias Colunas = quem vai votar e os fatores. Nas células, 1, 3 e 5 para Baixo, Médio e Alto respectivamente.
Com a votação, a planilha fica assim:

Então, com todos votando nas 5 primeiras ideias para exemplificar ficou definido que:
- Ideia 4 é melhor votada;
- Ideia 3 é a segunda melhor votada;
- Ideia 2 é a terceira melhor votada;
- Ideia 1 é a quarta melhor votada;
- Ideia 5 é a quinta melhor votada;
E aqui vem uma dica bacana.
Um Diretor ou C Level pode vetar alguma ideia se analisar que mesmo sendo a mais votada fica inviável de se realizar.
Duas ideias ou até 3 podem virar 1 experimento só.
Lembra quando falei no artigo anterior para agrupar ideias parecidas ou complementares?
Uma ideia pode ser melhor desenvolvida para ser implementada de forma mais simples para ser feito um teste.
Só se este teste for bem sucedido, você estrutura melhor e investe mais esforço para rodar a ideia novamente num experimento melhor estruturado.
Eu faço parte do Grupo de Growth Hacking BH no Whatsapp e nós tivemos uma discussão alguns dias atrás muito produtiva sobre o ICE Score.
Vou recuperar aqui, algumas considerações:

Dúvida genuína que a gente ajudou lá na comunidade 🙂
Respondendo a dúvida:
O Impacto mede o quanto essa ideia vai te aproximar do resultado esperado definido na NSM ou nos Desafios.
A Confiança tem a ver se você tem dados ou histórico que faz você ter uma confiança maior no que está fazendo. Mesmo a confiança sendo alta, pode ser que na prática não funcione.
Ou se você vai fazer algo pela primeira vez e não tem histórico, coloca uma confiança baixa ou média e pode dar muito certo.
Outros membros, possuem formas de avaliar diferente.
Olha essa planilha do Fábio Assis:

Você pode priorizar com Gravidade, Urgência ou Tendência, mas acredito que esses fatores estão mais ligados com outras áreas.
O importante é você saber o que está fazendo, porque está fazendo e com qual objetivo.
Não adianta pegar coisas para experimentar se não estiver indo em direção a sua persona, dor e momento, não for ajudar nos desafios que fazem parte da sua North Star Metric.
Bom, é isso!
Israel Degasperi trabalha desde 2008 com Marketing Digital. Já trabalhou com grandes nomes do mercado nacional, grandes empresas e muitas startups.
São pelo menos 50 empresas em 10 anos de Consultoria Empresarial.
Atuou como Estrategista de Growth Hacking e Product Owner na única empresa recomendada pela GrowthHackers.com aqui no Brasil, a Tração Online, com um time incrível. Nesta oportunidade atuou com grandes empresas, como: Sólides, Kroton (projeto Consultoria Educação), Outbound Marketing, Evolua Energia, WeCare, Ambisis entre outras.
Além de atuar no mercado Israel sempre atuou como professor e palestrante e já passou por instituições como a Fundação Dom Cabral (BH), IBMEC (BH), UNA (BH), SENAI e SENAC (SP), Faculdade Impacta (SP), Internet Innovation (SP). Já palestrou nos principais eventos do Brasil, como a Conferência de Marketing por Conteúdo organizada pelo Rafael Rez em São Paulo entre muitos outros.
Atualmente dá aula de Search Engine Marketing no IPAM em Portugal, uma tradicional escola de negócios na europa que já conta com mais de 100 edições da sua pós graduação (online e presencial).
O que é 🎯Bullseye🎯 e Como Usar nas Estratégias de Growth?
O Bullseye é na sua tradução “acertar no alvo ou acertar na mosca”. Mas também é uma metodologia para se gerar ideias de experimentos ou de canais para se começar o trabalho de Growth Hacking.
Então, só relembrando… nós já vimos aqui:
2) Como testar e validar sua PDM;
3) Verdades Inconvenientes sobre Growth Hacking;
4) O que é e como definir sua North Star Metric;
Então, nós já sabemos com quem vamos falar, o que vamos falar e em que momento nossa persona está com a dor em nível mais grave.
E onde nós precisamos chegar e até por quais caminhos devemos ir.
O Bullseye é dinâmica que fazemos com diversos colaboradores para estimular ideias e levantar problemas ou oportunidades para começar a experimentar.

Então vamos ao passo a passo:
1) Forme um grupo variado de pessoas;
Para seu Bullseye funcionar você precisa ter um grupo de pessoas com visões diferentes.
Convide um cliente ou dois clientes para participar.
Tenha sempre alguém de Marketing e outra de Vendas.
Tenha também um desenvolvedor web ou de apps;
Se tiver no seu um profissional de ux design é essencial que ele participe.
Uma pessoa de nível gerencial ou da diretoria (Clevel) também é muito importante para que ele possa contribuir e depois cobrar para que as ideias geradas sejam organizadas e executadas.
Também recomendo ter uma pessoa mais velha de casa, que não seja recém contratada, para dar um histórico do que já foi feito ou do por que as coisas foram feitas.

O trabalho de Growth dentro de uma empresa ou Startup deve vir com a mentalidade de se fazer experimentos e deve ser uma abordagem top down.
2) Essa dinâmica costuma levar mais de uma hora;
Não tenha pressa. Alinhe com todos, que a participação deles é super importante e que vocês terão 2 momentos. Um para a geração de ideias que leva em torno de 60 a 90 minutos e outro para avaliar as ideias e priorizá-las.
3) Faça um alinhamento entre todos os presentes
Seja você um profissional que faz parte do time de growth, uma agência ou consultor explique para todos os presentes o que você está fazendo e deixe claro os seguintes pontos.
Quem é a sua persona;
Quais as dores que estão mapeadas;
Em que momento a dor está mais forte;
Qual é o objetivo de curto e médio prazo que vocês precisam alcançar.

Alinhe os objetivos de curto a médio prazo que as ideias devem servir antes de começar
Feito isso, alinhe o que os presentes precisam fazer.
Explique que neste momento eles não devem se preocupar se a ideia é ou não viável.
Se possuem verba ou qualquer condição de execução.
Explique que eles devem escrever num post-it a ideia principal e de forma objetiva mas não de uma forma tão específica que só quem escreveu vá entender.
Lembre-se, existem pessoas de outras áreas e todos precisam entender o que você sugeriu.
4) Responda as perguntas em 5 a 10 minutos;
Para começar a dinâmica, você vai cronometrar o tempo e eles vão responder
4.1) O que você sugere para atingir os desafios listados no começo dessa dinâmica que seja possível implementar em até 15 dias?
Aqui, você deve priorizar recursos que estão próximos de vocês, seja do networking de um dos sócios ou de qualquer pessoa do grupo. Ou que vocês consigam gerar um MVP. Ou tem aquele bug que vocês nunca conseguem começar a resolver…
Dê 5 ou 7 minutos para essa ação. Depois de 3 minutos para revisar. Ver se está claro para todos a sua ideia no post-it. Se precisar. de mais uns minutos para que todos finalizem.
4.2) Se você tivesse recursos infinitos, o que faria?
Essa pergunta é essencial e a parte mais divertida da dinâmica do Bullseye.
A maioria das pessoas trava na primeira pergunta: “ah isso demora”, “ah isso não conseguimos fazer por falta de verba”. Para fazer isso, precisamos de alguém “especializado em XPTO!” Neste momento, esqueçam as objeções.
Se dinheiro ou nenhum recurso fosse empecilho, o que vocês fariam para resolver a dor, problema ou oportunidade que foram alinhadas no começo do Bullseye?
4.3) Liste as ideias que ficaram de fora na pergunta 1 “por falta de tempo”
Sim. Sabe aquelas ideias que você pensou no começo mas desistiu de escrever no post-it pois percebeu que não daria para implementar em apenas 15 dias? Agora, desenvolva melhor essas ideias.

Uma dica importante.
Reforce para os participantes que a qualquer momento eles podem voltar as perguntas anteriores e adicionarem ideias. O tempo e a sequência das perguntas é uma mera forma de organizar a dinâmica para dar um direcionamento a todos os participantes.
Feito isso, MUITAS ideias devem ter surgido.

Use post-its sem moderação. Você pode fazer de forma online também com a ferramenta Miro
A depender do número de participantes, do engajamento de todos eles, costumam aparecer 5 a 10 ideias para cada uma destas perguntas.
Dê mais um tempo para revisar tudo, reescrever alguma ideia que possa ter ficado confusa pela rapidez da dinâmica.
5) Peça para ler suas ideias e explicar o que você pensou para ficar claro para todos
Aqui vale uma observação. Se forem muitas ideias, você já pode pedir para eles escolherem 3 ou 4 (1 de cada pergunta) que eles acreditam que daria mais impacto se realizado para explicar melhor.
Se for pedir para eles escolherem essas 3 ou 4 ideias pode mudar a cor do post-it (se for feito num ambiente virtual, claro) ou agruparem em ideias já filtradas. Explique que esse filtro é sem muita técnica, no felling mesmo.
O momento para avaliar de maneira correta e com metodologia é num segundo momento. E vou dedicar um artigo inteiro para explicar o ICE Score e como aplicar depois da dinâmica do Bullseye.
Com isso, você encerra sua dinâmica de Bullseye. Gostaram?
Depois que todos deixaram suas ideias você pode agrupar os post-is com ideias semelhantes ou por canal.
Ajuda também para você entender e revisar todas as ideias que foram geradas.
Lembre-se! Se você precisar de ajuda, conte comigo para te ajudar numa consultoria de Growth ou num treinamento para seu time!
Israel Degasperi trabalha desde 2008 com Marketing Digital. Já trabalhou com grandes nomes do mercado nacional, grandes empresas e muitas startups.
São pelo menos 50 empresas em 10 anos de Consultoria Empresarial.
Atuou como Estrategista de Growth Hacking e Product Owner na única empresa recomendada pela GrowthHackers.com aqui no Brasil, a Tração Online, com um time incrível. Nesta oportunidade atuou com grandes empresas, como: Sólides, Kroton (projeto Consultoria Educação), Outbound Marketing, Evolua Energia, WeCare, Ambisis entre outras.
Além de atuar no mercado Israel sempre atuou como professor e palestrante e já passou por instituições como a Fundação Dom Cabral (BH), IBMEC (BH), UNA (BH), SENAI e SENAC (SP), Faculdade Impacta (SP), Internet Innovation (SP). Já palestrou nos principais eventos do Brasil, como a Conferência de Marketing por Conteúdo organizada pelo Rafael Rez em São Paulo entre muitos outros.
Atualmente dá aula de Search Engine Marketing no IPAM em Portugal, uma tradicional escola de negócios na europa que já conta com mais de 100 edições da sua pós graduação (online e presencial).